sábado, agosto 09, 2008

O sono de beleza da esperança

Por que é mais fácil pra todo o mundo dizer que não é para a gente acreditar? Eu até entendo: as pessoas querem nos proteger, e preferem acreditar nas probabilidades, nos cálculos, no sentimento de avestruz, que reza que é melhor esconder a cabeça do que se arriscar. Confesso que eu tb sou contaminada, de tempos em tempor, por esta "desacreditança". E às vezes - muitas vezes, aliás - ajo como uma verdadeira avestruz.
Mas aí, a vida se insinua, fica toda sedutora, nos mostrando que pode ser que aquilo no qual acreditamos dê certo. A esse jogo de sedução da vida não dá para resistir. Não tem promessa de machucado nem tão pouco certeza do risco. Embarcamos e pronto. Eu, pelo menos, não me contenho. Embarco, me jogo. Prefiro acreditar na minha mãe, que adorava nos dizer (a mim e a minha irmã): "A esperança é a última que morre... Às vezes dorme para ficar mais bela!". Adoro essa frase de minha mãe, me lembrei dela ontem, e foi como um bálsamo nas minhas desesperanças. Prefiro ela do que o canto das gralhas derrotistas - mesmo que elas não sejam tão gralhas e tão derrotistas. Sempre preferi, por isso sempre acho que tudo vai dar certo, que tudo eu posso.
Então, vamos repetir, junto com minha mãe: "Onde há vida, há esperança!" E acho que, nisto, ela acreditou até o fim.

http://www.youtube.com/watch?v=fVvtizHhkoM

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Bjs!